Com o desenvolvimento das ferrovias pelo mundo, o Império incentiva a construção de linhas férreas em terras brasileiras. Assim, as ferrovias começam a transportar produtos agrícolas, principalmente o café. Atualmente muitas delas foram vendidas, alteradas ou extintas.
Estrada de Ferro Mauá
Construída por Irineu Evangelista de Souza, foi a primeira do Brasil. Partia da praia Mauá, no fundo da Baía da Guanabara, até Fragoso. Foi inaugurada em 30 de abril de 1854 por Dom Pedro II, que no ato, deu a Irineu, o título de Barão de Mauá. A Baroneza, locomotiva pioneira, está conservada e exposta no Museu de Engenho de Dentro, RJ.A ferrovia prosseguia para Petrópolis e um pouco além. Depois foi comprada pela Estrada de Ferro Leopoldina. Em 1964 e 1984, foram abandonados os trechos Mauá / Piabetá. Hoje, a SuperVia opera parcialmente Piabetá / Raiz da Serra.
Estrada de Ferro Dom Pedro II
Construída por Cristiano Benedito Otoni objetivava ligar RJ a MG e SP. A
1ª sessão bitola 1,60m – Central a Queimados com 48,3km foi inaugurado
em 29 março de 1858. Após chegou a Japeri e Paracambi, hoje operado pela
SuperVia. Continuando chegou a Barra do Piraí, onde bifurcou para
Barbacena (MG) e Cachoeira Paulista (SP) construindo ramal Deodoro/Santa
Cruz – 32,7 km em 2 de dezembro de 1878, hoje operado pela SuperVia.
Na República, a ferrovia passou a se chamar E.F Central do Brasil. Continuando chegou a Mangaratiba.
Hoje a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A (M.R.S Logística), opera parcialmente este trecho.
O ramal Visconde de Itaboraí/Niterói, com 32 km de extensão, é operado pela Central – cerca de metade das suas linhas foram extintas.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) foi criada 22 de
fevereiro de 1984 para atender aos trens suburbanos no Brasil,
incluindo os do Rio de Janeiro.
Em 26 de setembro de 1996, em leilão, a Estrada de Ferro Central do Brasil passou para M.R.S Logística e, em 1997, a CBTU no Rio de Janeiro passou a demanda de trens para o Estado, com o nome de Flumitrens.
Hoje é denominada Central, aglutinando a Companhia Transporte Coletivo (bondes do bairro Santa Tereza, no município do Rio de Janeiro).
Hoje a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A (M.R.S Logística), opera parcialmente este trecho.
Estrada de Ferro Rio D’ Ouro
Construída para o assentamento de tubulação para água no Rio de Janeiro, foi inaugurada em 15 de janeiro de 1883, passou para EFCB em 1903, quando foram e acrescidos ramais. Hoje, o Metrô-linha 2 utiliza parte do seu antigo leito até Pavuna.Estrada de Ferro do Corcovado
Construída por Pereira Passos e Teixeira Soares, foi inaugurada em 1 de julho de 1885 com 3,8 km de extensão, e é utilizada para o turismo. Em 28 de maio de 1910, a Light fez a primeira eletrificação do Brasil. Hoje pertence à União, sob concessão particular.Estrada de Ferro do Norte
Construída por Plínio de Oliveira para ligar o Rio de Janeiro até a Estrada Ferroviária Mauá, em Piabetá. Foi inaugurada em 23 de outubro de 1886. Hoje é operada pelo SuperVia Central/Piabetá.Estrada de Ferro Teresópolis
Construída e inaugurada em 1 de novembro de 1896, por Augusto Vieira. O trecho Piedade / Guapimirim possuía 21,7 km de extensão. Passou para Estrada de Ferro Central do Brasil em 1932. Hoje é operado parcialmente pela Central no trecho Magé/Guapimirim com 16,7 km de extensão.Estrada de Ferro Oeste de Minas
É uma ferrovia com 12 km de extensão entre São João Del-Rei e Tiradentes, em Minas Gerais. É tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1989.Linha Auxiliar
Construída por Paulo de Frontin, foi inaugurada em 29 de março de 1898. Com 165,9 km de extensão no trecho Mangueira/Paraíba do Sul, passou para Estrada de Ferro Central do Brasil em 1903 e, hoje, é parcialmente operada pela SuperVia Central/Belford Roxo e MRS Logística. A Associação Fluminense de Preservação Ferroviária trabalha para reativação da estrada Governador Portela/Avelar, com 25,8km de extensão para fins turísticos.Estrada de Ferro Leopoldina
Inicialmente mineira, a empresa comprou várias ferrovias a partir de 1890, falindo em 1898 e sendo comprada pela The Leopoldina Railway com capital de Londres. Em 1950, foi retomado o nome de Estrada de Ferro Leopoldina e formada a linha Barão de Mauá, ligando o Rio de Janeiro a Vitória (ES). Com 638 km de extensão, hoje é operada pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA) e também forma o ramal Campos/Recreio usado apenas para locomotivas em reparo.O ramal Visconde de Itaboraí/Niterói, com 32 km de extensão, é operado pela Central – cerca de metade das suas linhas foram extintas.
Ferrovias atuais
A rede ferroviária federal foi criada em 30 de setembro de 1957, aglutinando 18 ferrovias, incluindo a Estrada de Ferro Central do Brasil, a Estrada de Ferro Leopoldina e a Rede Mineira de Viação – RMV.Em 26 de setembro de 1996, em leilão, a Estrada de Ferro Central do Brasil passou para M.R.S Logística e, em 1997, a CBTU no Rio de Janeiro passou a demanda de trens para o Estado, com o nome de Flumitrens.
Hoje é denominada Central, aglutinando a Companhia Transporte Coletivo (bondes do bairro Santa Tereza, no município do Rio de Janeiro).
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